Novo CAGED: mercado de trabalho formal do DF registra saldo de 2.743 postos em junho

Resumo

  • O Distrito Federal encerrou junho com saldo positivo de 2.743 vagas de trabalho formais. No Brasil, o saldo foi de 157.198 postos de trabalho.
  • O setor de Serviços puxou a expansão do mês com um saldo positivo de 2.081 vagas;
  • Os destaques do mês ficaram a cargo das atividades da Informação, comunicação e outros (+1.306 vagas), Construção (+637 vagas) e Alojamento e alimentação (+549 vagas).
  • O setor Industrial (+660 vagas) apresentou saldo positivo no mês de junho, enquanto na Agropecuária o saldo foi de 2 vagas;
  • O saldo acumulado nos últimos 12 meses foi positivo em 38.101 empregos, no DF, e em +1,65 milhão, no Brasil.

Conforme apresentado no Gráfico 1, o Distrito Federal registrou um saldo positivo de empregos formais, totalizando 2.743 postos de trabalho em junho. Em comparação com o mês de maio do mesmo ano, o saldo de empregos apresentou um crescimento de 74,0%. Já em comparação com o resultado observado em junho de 2022, a variação foi negativa, em 36,7%.

Gráfico 1 – Evolução das admissões (+1), desligamentos (-1) e do saldo de empregos – Distrito Federal – junho de 2022 a junho de 2023 – número de vagas

Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração: CAECO/DIEPS/IPEDF Codeplan.

Analisando os resultados do mercado de trabalho formal por segmentos de atividade econômica, conforme apresentado na Tabela 1, o setor de Serviços registrou saldo positivo de 2.081 postos em junho. Os três segmentos de serviços que apresentaram os maiores saldos positivos foram o de Informação, comunicação e outros (+1.306 vagas), de Alojamento e alimentação (+549 vagas) e Comércio (+304 vagas). Já o segmento de Transporte, armazenagem e correio e Outros serviços tiveram saldos negativos, em -252 e -42 postos, respectivamente.

O setor de Indústria apresentou saldo positivo de 660 postos de trabalho formais. Entre os segmentos industriais, a Construção foi responsável pela criação de 637 vagas, seguida pelo segmento de Água, esgoto e outros (+19 vagas) e Indústrias de Transformação (+12 vagas). Os destaques negativos ficaram a cargo dos segmentos de Eletricidade e gás e as Indústrias extrativas, com saldos de -5 e -3 postos de trabalho, respectivamente.

Após uma sequência de saldos negativos, a Agropecuária encerrou o mês de junho com saldo de 2 postos de trabalho.

A nível nacional, o mercado de trabalho apresentou saldo positivo de 157.198 vagas. Entre os grandes setores da economia, foram criadas 96.974 vagas no setor de Serviços, 33.070 vagas na Indústria e 27.159 vagas na Agropecuária. Entre os segmentos produtivo, os maiores destaques do mês foram a Informação, comunicação e outros (+40.040 vagas), Construção (+20.953 vagas) e Comércio (+20.554 vagas).

Tabela 1 – Saldo de empregos (admissões – desligamentos), por setor e segmento produtivo – Brasil e Distrito Federal – junho de 2023 – número de vagas

Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração: CAECO/DIEPS/IPEDF Codeplan.

Acumulado em 12 meses

No acumulado entre julho de 2022 e junho de 2023, o saldo de empregos do Distrito Federal totalizou 38.101 postos de trabalho (Tabela 2). O setor de Serviços representa  79,7% (+30.374 vagas) do total de postos de empregos formais, seguida pela Indústria geral, com participação de 19,9% (+7.595 vagas) e a Agropecuária, com apenas 0,3% (+132 vagas) do total de empregos acumulado no período. Os segmentos que apresentaram os maiores saldos acumulados foram o de Informação, comunicação e outros (+11.644 vagas), Administração pública, defesa e outros serviços (+8.091 vagas) e de Construção (+6.371 vagas).

No Brasil, o saldo de empregos acumulado em 12 meses foi de 1.651.953 postos, em junho, com destaque, respectivamente para o setor de Serviços (+ 1.244.988 vagas), seguido da Indústria (+ 345.144 vagas) e da Agropecuária (+61.819 vagas).

Tabela 2 – Saldo de empregos (admissões – desligamentos), por setor e segmento produtivo – Brasil e Distrito Federal – Acumulado de julho de 2022 a junho de 2023 – número de vagas

Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração: CAECO/DIEPS/IPEDF Codeplan.