PMS: Em março, o volume de serviços registrou alta de 1,3% em relação a fevereiro

Variação no mês e no trimestre

Em março, o volume de vendas dos serviços subiu 1,3% quando comparado a fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Trata-se de um aumento após duas quedas consecutivas nesta base de comparação. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou redução de 3,7%, cessando as altas consecutivas nesta base de comparação. Porém, dado a menor quantidade de dias úteis no mês de março por causa do carnaval quando comparado ao mesmo mês de 2018, parte dessa queda pode estar relacionado a isso.  ´

No trimestre móvel encerrado em março, há diminuição de 2,6% na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, mostrando um arrefecimento do segmento neste primeiro trimestre de 2019. Porém, pode-se observar no Gráfico que, na comparação com o mesmo trimestre de 2018, percebe-se uma pequena melhora do setor de serviços no índice de volume.

Desempenho em 12 meses

O setor de serviços registrou em março expansão de 3,6% no acumulado em doze meses. O valor é estável quando comparado a fevereiro, de maneira que todos os meses do primeiro trimestre tiveram alta nessa base de comparação. Essa variação positiva advém dos bons resultados registrados em boa parte do ano passado, que contribuíram para manter o indicador elevado, sobretudo quando comparado ao fraco ano de 2017.

Segmentos do Serviços

Os dados mostram que somente um segmento avançou em termos de volume em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, que é de Serviços prestados às famílias. Como o mês de março, conforme já apontado, teve menos dias úteis, esse resultado pode estar justamente apontando para essa diferença entre os anos.

Já em relação ao acumulado em 12 meses, são dois os segmentos que registram recuos em todos os três primeiros meses de 2019: Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,0%); e Outros serviços (-3,7%). O primeiro está muito ligado ao consumo das empresas, isto é, ao nível de atividade econômica e produtiva do Distrito Federal. O segundo segmento é um conjunto de atividades que atendem tanto a família como a empresas, de maneira que não se pode identificar se a menor demanda adveio do consumo familiar ou empresarial.